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endereço

Est. Santa Marinha, s/nº, Gávea, Rio de Janeiro, RJ

Horário de funcionamento

terça à domingo | 9h às 16h

Ingressos

O museu é livre e gratuito.

Canhões, esculturas e peças sacras estão entre os itens do acervo do MHC que falam do Rio de Janeiro e do Brasil, desde a época da fundação da cidade até o final do século XVIII.

imagem: Armadura da expedição de Estácio de Sá

Armadura da expedição de Estácio de Sá

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
158 cm x 55 cm
coleção
MHC

Chegou ao Brasil por ocasião da expulsão dos franceses da Baía de Guanabara em 1564. Trata-se de uma peça composta por diferentes armaduras.

imagem: Canhões tipo colubrina

Canhões tipo colubrina

autoria
desconhecida
data
século XVIII
dimensões
250 cm (comprimento) x 30 cm (diâmetro)
coleção
MHC

As colubrinas surgiram no século XVI. Eram armas longas, caracterizadas pelo seu comprimento (30 a 50 vezes o calibre) e pela distância que alcançavam seus projéteis.

Entre os canhões para uso costeiro ou naval, havia a colubrina propriamente dita, mais longa; a meia colubrina; e o sacre, com cerca de 2,82 metros de comprimento. O sacre usava projéteis de 2,2 quilos, que podiam alcançar até 1.300 metros, aproximadamente. O MHC tem três canhões desse tipo, expostos em frente à fachada principal do palacete.

imagem: Sacrário

Sacrário

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
90 cm x 75 cm x 51 cm
coleção
MHC
tipologia
objeto de culto

A peça, com decoração em talha dourada, pertenceu à Igreja de São Sebastião, localizada no antigo Morro do Castelo. Os sacrários, geralmente inseridos nos retábulos das igrejas católicas, são utilizados como recipientes para a guarda das hóstias.

imagem: Tocheiros

Tocheiros

autoria
desconhecida
data
17 [?]
dimensões
230 cm x 15 cm
coleção
MHC
tipologia
objeto de culto

Tocheiros são peças em forma de castiçal, utilizadas para pôr tochas. A peça, em estilo Barroco e confeccionada em madeira, pertenceu à Igreja de São Sebastião, no Morro do Castelo, no Rio de Janeiro.

imagem: Santa Rita de Cássia

Santa Rita de Cássia

autoria
desconhecida
data
17 [?]
dimensões
28 cm x 6,5 cm x 11 cm
coleção
MHC

Escultura em madeira policromada, proveniente do Convento dos Jesuítas, no antigo Morro do Castelo, Rio de Janeiro.

imagem: Marreca

Marreca

autoria
Valentim da Fonseca e Silva, o Mestre Valentim
data
1785
dimensões
28 cm x 45 cm x 15 cm
coleção
MHC

O Chafarriz das Marrecas localizava-se em frente ao Passeio Público. Possuía, em sua origem, cinco esculturas de marreca. O MHC possui duas delas. A peça foi trabalhada em bronze e possui um bico através do qual água era vertida.

O mineiro Valentim da Fonseca e Silva (1745-1813), conhecido como Mestre Valentim, foi escultor, entalhador, arquiteto e urbanista. Aprendeu escultura em Portugal e, por volta de 1770, abriu uma oficina no Rio de Janeiro. Trabalhou na decoração interna da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo.

Foi o principal construtor de obras públicas da cidade entre 1779 e 1790, nas áreas de saneamento, abastecimento e embelezamento urbano, como o Passeio Público. Criou talhas e imagens sacras para igrejas como a de Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora da Boa Morte, Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, São Pedro dos Clérigos e Santa Cruz dos Militares.

imagem: São José de Botas

São José de Botas

autoria
não identificada
data
17 [?]
dimensões
125 cm (altura)
coleção
MHC

Imagem de São José de Botas em madeira sucupira.

A invocação de São José de Botas é mais comumente utilizada em Portugal e no Brasil. A maior parte das imagens conhecidas é datada do século XVIII. A representação costuma apresentar como atributos principais o cajado ou o lírio em uma das mãos e o Menino Jesus em outra, além das botinas de cano alto. Essa invocação estaria relacionada ao momento bíblico da fuga de São José e de sua família para o Egito, em decorrência da perseguição pelo rei Herodes. A peça tem uma cavidade em seu interior, sendo conhecida popularmente como "santo do pau oco". Imagens como esta eram muito utilizadas durante o período colonial brasileiro e teriam como explicação para o formato oco a possibilidade de servirem para transporte de ouro e pedras preciosas fugindo-se da fiscalização e cobrança de impostos pela Coroa, mas também para a redução do peso da imagem quando utilizada em procissões.

imagem: Vaso-ânfora

Vaso-ânfora

autoria
desconhecida
data
17 [?]
dimensões
80 cm (altura)
coleção
MHC

Vaso-ânfora em cerâmica decorada com cenas bíblicas.

As ânforas são vasos com duas asas que serviam originalmente para o transporte de líquidos. Foram largamente utilizadas na antiguidade greco-romana. Esta peça pertenceu ao Convento dos Frades Capuchinhos, no antigo Morro do Castelo, Rio de Janeiro.

imagem: Prato - Serviço dos Pavões, Companhia das Índias

Prato - Serviço dos Pavões, Companhia das Índias

autoria
Companhia das Índias
data
1750 - 1795
dimensões
22 cm (diâmetro)
coleção
MHC

Prato fundo de porcelana chinesa, Serviço dos Pavões, Companhia das Índias.

O Serviço dos Pavões é um grande serviço de jantar fabricado na China, no período da Dinastia Quianlong (1735 – 1796) para comercialização no mercado europeu. Comercializado pela Companhia das Indias, estima-se que cerca de 20 mil peças deste serviço tenham sido produzidas nos formatos oitavado, recortado ou redondo. No Brasil, as peças deste serviço chegaram com a transmigração da corte portuguesa, sendo utilizadas pela família real em suas duas residências oficiais: os Paços de São Cristóvão e Santa Cruz, ambos na cidade do Rio de Janeiro. O Serviço dos Pavões pertence à chamada “familia rosa”, com decoração predominantemente em tons rosados, além da representação de um casal de pavões e grandes peônias, ambos em destaque.

imagem: Crucifixo

Crucifixo

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
58 cm x 29 cm (cruz); 21 cm x 17 cm (Cristo)
coleção
MHC

Crucifixo originário da sacristia da Igreja de São Pedro dos Clérigos. Esta igreja foi demolida durante a administração do prefeito Henrique Dodsworth para a abertura da Av. Presidente Vargas em 1944.

imagem: Entrée de la Baie de Rio de Janeiro

Entrée de la Baie de Rio de Janeiro

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
21 cm x 30,5 cm
coleção
MHC

Vista da entrada da Baia de Guanabara, tomada possivelmente da área da Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói. Vê-se o Pão de Açucar ao centro, a enseada de Botafogo com o Morro do Corcovado à direita, e a praia de Copacabana à esquerda. Ao fundo, é possível identificar a Pedra da Gávea.

imagem: Retrato de Duguay

Retrato de Duguay

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
13,5 cm x 9 cm
coleção
MHC

Litografia de René Duguay-Trouin, corsário francês. Conhecido no Brasil por ter invadido a cidade do Rio de Janeiro no início do século XVIII e saqueá-la por dois meses.

imagem: Arcanjo Miguel

Arcanjo Miguel

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
135 cm (altura)
coleção
MHC

Escultura em cobre do Arcanjo Miguel. Encimava a torre da Igreja de São Sebastião, no antigo Morro do Castelo, no Rio de Janeiro. Servia de ponto de referência aos navegantes.

imagem: A Fragata Americana ‘Constitution’ na Bahia de Guanabara

A Fragata Americana ‘Constitution’ na Bahia de Guanabara

autoria
desconhecida
data
sem data
dimensões
26,5 cm x 41 cm
coleção
MHC